O Amor não tem unidade de medida.
É uma força atemporal e inespacial que acontece sempre onde há união do bem com o belo e o verdadeiro. Por isso é possível percebe-lo em qualquer lugar, em qualquer momento, indiferente de raça, humana ou não, e também de espécies, terrestres ou não.
Onde houver dois ou mais elementos da natureza propícios a se unirem para alcançarem um estado maior de estabilidade da forças latentes, que propiciam a união, aí está a imanência do Amor. Impossível captura-lo, aprisiona-lo, reproduzi-lo em cativeiro, taxar-lhe regras de oferta e procura.
Também não tem como distribuí-lo gratuitamente muito menos por fruto de apropriações indébitas. Impossível ainda prever-lhe a ação em forma de lei e nenhuma instituição que se diga pública ou privada conseguirá prescrever a forma legal ou proscrever a forma ilegal de se Amar.
O Amor acontece indiferente ao que lhe acontece a sua volta, mesmo quando aparentemente não há nada a sua volta, nem além nem aquém do que chamamos vida.
Amar é unir.
Amar é viver e deixar viver a verdadeira vida, cada qual no seu quintal e que se encontrarão sempre no fim do mesmo declive que a enxurrada de emoções levará a todos.
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