Medo: sentimento de grande inquietação ante a noção de um perigo real ou imaginário; uma ameaça.
O medo é uma emoção que está presente no ser em evolução espiritual, e se manifesta através de reações corporais como o susto, taquicardia, e sudorese, entre outros, provocando incômodo físico e mental.
Segundo a psiquiatra Dra. Maria Júlia Prieto Peres, “o medo é ontológico, – inerente ao ser humano- uma reação emocional a um agente externo, o qual é percebido como agressor à integridade física do indivíduo”.
Portanto o medo, em si, não constitui uma patologia e sim um comportamento de cautela para maior segurança do indivíduo.
Entretanto, sua presença excessiva é um dos grandes fatores de angústia para o ser.
O medo, no ser em evolução está ligado a fatores que dizem respeito à vidas passadas, em um corpo físico-biológico, ou mesmo na erraticidade, período em que o espírito aguarda uma nova oportunidade reencarnatória, e quando, encontrando-se ainda preso a sentimentos deletérios, atrai para si influência de espíritos afins.
Ocorre também na vida presente, como consequência de fatores psíquico-sociais, ou carência de educação adequada que a criança deixa de receber na infância.
A profilaxia para livrar-se, ainda que paulatinamente, do medo, sobretudo do medo excessivo, é a tomada de consciência do verdadeiro sentido da existência, é a busca do conhecimento que se desdobra na tríade: Quem Somos, De Onde Viemos, Para Onde Vamos!
A doutrina ditada pelos Espíritos Superiores a Kardec responde a estas questões, e aponta para o luminoso destino do ser; sua evolução gradativa,- reencarnando tantas vezes quantas forem necessário-, na trilha da perfectibilidade e sua inserção no mais alto grau da escala espírita: Espírito Puro.
Estará então, para todo sempre, liberto dos medos, das aflições, e das angústias!
P.S: “Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro, a real tragédia da vida é quando os Homens têm medo da luz” (Platão)
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