Muitas vezes repete ações apenas porque se acostumou a elas. Outras vezes porque simplesmente não sabe que poderia ser diferente.
Várias vezes percebeu que poderia ser diferente mas não sabia como fazer diferente.
Ouvimos então expressões como estas:
Essas são atitudes passivas diante da dependência emocional.
As expressões tais como: – Deixa que eu tomo conta de tudo mas tem que ser do meu jeito! Ou: – Agora que me deixou com raiva eu vou até as últimas consequências! E ainda essa: – Eu acabo fazendo tudo pois ninguém faz nada!
Estas são expressões que denunciam as atitudes agressivas da dependência emocional. Uma terceira maneira de manifestar a dependência emocional é falsear com a inteligência para obter benefício próprio em detrimento do bem alheio e do bem comum. São as atitudes passivo/agressivas, próprias do que costumamos chamar de “malandragem”: uma estrutura de personalidade montada em cima de um esquema de sobrevivência egóica conhecida como manipulação.
Representa uma maneira inadequada de enfrentar a vida adulta quando nossos mecanismos de defesa do ego não encontraram bases fortes e reais para amadurecerem. A criança e o adolescente necessitam de referências sólidas e constantes que funcionem como referência de valores éticos e morais a serem seguidos.
Naturalmente os jovens buscam o que lhes é mais atávico enquanto ser humano que é “dar-se bem”. Podemos exemplificar isso com: deixar tarefas para depois ou para o outro fazer; conseguir privilégios ou favores sem dar nada em troca; se “safar” de responder (de ser o responsável) por palavras ditas ou atitudes inconvenientes ou erradas cometidas, utilizando expedientes ingênuos tais como desculpas “esfarrapadas” ou jogando a culpa em alguém ou alguma situação.
Os adultos devem (ou pelo menos deveriam) apresentar as delimitações, demonstrando a serenidade decorrente do fato de podermos responder pelo que fazemos seja reparando um insucesso ou gozando o prazer de um sucesso.