Esse tema foi estudado no livro “Terapia das Obsessões” de Luiz Gonzaga Pinheiro e apresentado no programa Desafios e Soluções – Obsessão.
O sofrimento pessoal aliado ao egocentrismo nos faz olhar mais o nosso umbigo do que o do outro.
Se somos obsediados, nós somos os sofredores, os injustiçados, as vítimas; o obsessor, é o mau da história.
Essa visão unilateral esconde um pedaço da história, impedindo a solução.
Esse desconhecido atual, o obsessor, é um conhecido do passado.
Assim como o obsediado de hoje se julga um injustiçado, o obsessor que busca a vingança, o faz porque também se achou injustiçado no passado pelo atual obsediado!
Se o obsessor curte sua perturbação motivada pelo atual obsediado, é porque ele tinha “culpa no cartório”.
Na sessão de desobsessão, o obsessor acaba vendo que seus sofrimentos, atribuídos ao obsediado de hoje, tinham causas anteriores, portanto, não é vítima.
Quando o bsessor se vinga, ele pensa que será aliviado de seus tormentos, como se fosse uma catarse.
É uma ilusão da imaturidade e do egocentrismo, pois o tumulto interno permanece e se agrava mais, uma vez que sua vingança gera mais débitos pessoais.
Esses débitos são os registros dos tormentos causados a outrem, que ficam como um filme se repetindo em sua cabeça.
Outra variável que complica mais a vida do obsessor é que, normalmente, ele busca a assessoria de obsessores profissionais, aqueles tarimbados na prática do mal.
Eles entram na jogada com a intenção de algum proveito, o que leva o contratante de seus serviços a ficar em débito com eles ou a se associar em suas obras nefastas.
O grande psicoterapeuta Jesus propôs a terapia do Perdão, aí está a solução!