Deus criou o elemento material e o espiritual. Criou todos os Espíritos, simples e ignorantes, porem, subordinados à lei natural.
Quando encarnamos e reencarnamos possuímos temporariamente um corpo físico, oriundo do elemento material, administrado e dirigido pelo Espírito.
A reencarnação atesta nossa existência antes do berço e a continuidade depois do túmulo.
Como Espíritos imortais ainda imperfeitos, reencarnamos, mas mergulhados no corpo físico, sofremos a influência material, tão acentuada, que normalmente só valorizamos aquilo que percebemos pelos nossos sentidos físicos.
A morte é um processo natural em todas as etapas da vida física.
Mas a morte, quase sempre, surpreende. Ninguém sabe como e quando virá.
Assim entendemos porque a maioria das pessoas tem medo de morrer. Elas vêem na morte a destruição de tudo.
Morte nada mais é do que uma transformação. Não é o fim. É uma passagem para uma nova etapa, necessária no caminho da evolução.
O medo de morrer decorre, em geral, da falta de informação, lembrando que a nossa morada definitiva é o mundo dos Espíritos.
O homem precisa de uma referência para a contagem do tempo e diante desta necessidade criou vários calendários terrestres.
Deus que é eterno, portanto atemporal, não tem e nem adotou qualquer calendário para determinar quem e quando irá morrer uma atribuição da lei natural.
Logo não existe uma data estabelecida antes para qualquer um morrer.
Todos nós morreremos um dia e não será um dia caprichosamente escolhido por Deus. A morte acontecerá no exato momento de morrer, repetindo, segundo leis naturais, dependendo também de outros fatores, acontecimentos e situações, que muitas vezes estão fora ou independem do nosso controle. Disso podemos concluir que ninguém morrerá na véspera, mas no instante certo de morrer. (Vide LE – Fatalidade – questões 851 e seguintes).
Deixemos de lado as ilusões, mitos e fantasias e busquemos os valores inalienáveis da virtude e do conhecimento, nosso passaporte para as várias moradas conforme ensinou Jesus de Nazaré no Evangelho.
Preparar-se para morrer, embora difícil, é tão importante como preparar-se para viver.
O ideal é estarmos preparados, vivendo cada dia como se fosse o último e não a véspera, aproveitando o tempo que nos resta nesta existência, num esforço disciplinado e produtivo em favor da edificação humana.
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